Como as três maiores estatais de saneamento se preparam para atingir as metas de investimentos

Os investimentos combinados da Sabesp (SBSP3), Sanepar (SAPR11) e Copasa (CSMG3) devem atingir até R$ 40,3 bilhões entre 2022 e 2026.

O novo marco legal de saneamento, aprovado em julho de 2020, foi o estopim para maiores investimentos em infraestrutura no setor, uma vez que a lei tem como meta garantir que 99% da população brasileira tenha acesso a água potável e 90% ao tratamento e coleta de esgoto até 2033.

Até o fim do primeiro trimestre, o novo marco legal de saneamento já havia gerado cerca de R$ 72,2 bilhões em investimentos para o setor. É esperado que, até o final de 2026, as três maiores estatais de saneamento básico – Sabesp (SBSP3), de São Paulo; Sanepar (SAPR11), do Paraná; e Copasa (CSMG3), de Minas Gerais – invistam cerca de R$ 40,3 bilhões em projetos de infraestrutura.

Porém, a atual conjuntura macroeconômica de juros a dois dígitos deve ser um obstáculo para os planos de investimentos para algumas empresas. Além disso, as eleições em outubro devem impactar diretamente o desempenho futuro dessas empresas visto que são controladas pelos estados.

A taxa básica de juros, a 13,25% ao ano, torna o custo de crédito mais caro para as empresas que devem captar maiores quantidades de empréstimos para o financiamento das obras. Além disso, as despesas com juros de dívidas já existentes também aumentam.

Por outro lado, todas as três empresas apresentam despesas operacionais saudáveis, uma vez que o setor é menos sensível à variação da inflação. Isto porque a receita do setor é reajustada periodicamente, de acordo com os custos operacionais dos negócios, sem que haja redução no volume de vendas.

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